Nutrição e Saúde 3

O SISTEMA CÁRDIO-VASCULAR E O MITO DO COLESTEROL

A medicina tradicional, buscando prevenir doenças cárdio-vasculares, não se cansa de envidar esforços para demonstrar que a prevenção de tais doenças é feita às custas de um colesterol (LDL) baixo. Depois de convencer quase toda a população mundial de que o colesterol baixo é uma necessidade, apresentou como solução as famosas estatinas, afirmando que estas previnem e até mesmo revertem doenças cárdio-vasculares devido ao seu poder de reduzir os níveis do colesterol LDL. Apresenta dois tipos de colesterol, o bom e o ruim, afirmando que o bom é o HDL (lipoproteína de alta densidade) e o ruim é o LDL (lipoproteína de baixa densidade).
Mas será que o colesterol é um vilão?
Já vimos que a prevenção da medicina tradicional acaba contribuindo para a manifestação da doença que se busca prevenir. Leia neste site o que escrevi sobre a prevenção do câncer de próstata e do câncer de mama. Você vai perceber que a medicina tradicional chama de prevenção o que, na verdade, é um diagnóstico. Uma vez diagnosticada a doença, percebe-se que nada foi feito para preveni-la, pois se houvesse prevenção ela não teria se manifestado.
Aqui, no que se refere ao sistema cárdio-vascular, o termo prevenção continua sendo usado equivocadamente pela medicina tradicional, uma vez que níveis baixos de LDL não previnem doenças cárdio-vasculares, mas muito pelo contrário, as agravam.
As estatinas são eficazes em baixar os níveis de LDL. O problema é que o LDL baixo, ao invés de beneficiar o sistema cárdio-vascular, o prejudica. É isso mesmo, o LDL baixo favorece o desenvolvimento de doenças cárdio-vasculares. Por quê?
A resposta é encontrada no campo da medicina nutricional. Quem está bem nutrido não deixa espaço para as doenças se manifestarem. A nutrição, realmente, previne qualquer tipo de doença. E o colesterol é um nutriente fundamental para que exista vida. Ele faz parte do grupo dos lipídios. Tanto o HDL quanto o LDL são bons, pois nosso organismo precisa da ação conjunta de ambos para poder desempenhar suas funções.
Os níveis baixos de colesterol trazem uma série de problemas ao organismo. Um deles afeta diretamente o cérebro, uma vez que 80% deste órgão depende do colesterol para desempenhar suas funções vitais. O indivíduo que está com deficiência de colesterol começa a desenvolver problemas mentais. Outro afeta o coração, e o sistema cárdio-vascular como um todo. Para desenvolver suas funções vitais, o coração precisa contar com a ajuda fundamental da testosterona, hormônio sexual de cuja existência o coração depende. Para ser produzida no nosso organismo, a testosterona necessita da ação do colesterol, pois este é precursor daquela, ou seja, só é possível produzir testosterona a partir do colesterol.
Logo, se o colesterol baixar, os níveis de testosterona também baixarão, o que acarretará prejuízos sérios ao coração, uma vez que este depende da testosterona. É por isso que o LDL baixo favorece o desenvolvimento de doenças cárdio-vasculares.
Por outro lado, para as estatinas serem eficazes, como realmente são, o organismo precisa pagar um preço muito alto. Isso ocorre porque as estatinas têm foco local e não sistêmico. Ou seja, quem as inventou estava preocupado em diminuir os níveis de colesterol (ação local), mas não estava preocupado com os danos causados no resto do corpo (ação sistêmica). O sistema fica comprometido com a inibição enzimática causada pela estatina, que usa desse mecanismo para forçar o organismo a produzir menos colesterol.
A esta altura já é possível notar que o colesterol não é bem um vilão. Ele é sim um nutriente extremamente importante na nossa saúde. Os indivíduos desnutridos de colesterol desenvolverão doenças, pois toda doença tem como base algum tipo de desnutrição. Uma das doenças causadas pela falta deste nutriente chamado colesterol é aquela que afeta o nosso sistema cárdio-vascular. Logo, as informações sobre o colesterol, trazidas ao mundo pela medicina tradicional, não passam de simples mito.
Mas então quem é o responsável pela ocorrência das doenças cárdio-vasculares?
A resposta eu darei no próximo tópico.

REFERÊNCIAS:

1-) Strand, Ray D. What Your Doctor Doesn’t Know About Nutritional Medicine May Be Killing You. Thomas Nelson; 1st edition, 2007.

2-) G.R. Klinefelter, J.W. Laskey, R.P. Amann. Statin Drugs Markedly Inhibit Testosterone Production By Rat Leydig Cells In Vitro: Implications For Men. Reproductive Toxicology, Volume 45, June 2014, Pages 53-58.

3-) Kevin L. Billups. Erectile dysfunction and testosterone deficiency as gender-specific markers of cardiometabolic risk in minority and non-minority men: potential role of social determinants. Journal of Men’s Health, Volume 9, Issue 3, September 2012, Pages 139-145.

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DOENÇA CÁRDIO-VASCULAR E SEU VERDADEIRO CAUSADOR

Os verdadeiros causadores de mais de setenta doenças diferentes, incluindo as doenças cárdio-vasculares, chamam-se radicais livres.
Os radicais livres são elétrons desemparelhados que se movimentam a velocidades incríveis dentro do corpo em busca de formar, novamente, um par com outro elétron. Para que não se formem radicais livres é necessário que os elétrons de qualquer molécula estejam emparelhados, ou seja, formando pares. Toda vez que o número de elétrons ficar ímpar, significa que um radical livre foi produzido. A molécula com número ímpar de elétrons vai roubar um elétron de qualquer outra molécula que passar por perto, com o objetivo de formar elétrons emparelhados. Isso forma um efeito cascata na produção de radicais livres.
Produzimos radicais livres pelo simples fato de respirarmos. A mitocôndria processa o oxigênio pela transferência de elétrons para gerar energia na forma de ATP, liberando água como subproduto. Essas reações químicas ocorrem sem problemas em 98% das vezes. Porém, a complementação total de quatro elétrons necessária para reduzir o oxigênio para água nem sempre ocorre como o planejado, e um radical livre se produz. Todos sabemos que o oxigênio é vital. Todavia, ele é também inerentemente perigoso para nossa existência. Isso é conhecido como paradoxo do oxigênio.
Quando os radicais livres são produzidos em grandes quantidades surge um fenômeno conhecido como estresse oxidativo, que são os danos causados às células pela movimentação dos radicais livres dentro do corpo. Essa movimentação chega a produzir faíscas dentro do corpo.
O estresse oxidativo é a causa primária de mais de setenta doenças degenerativas crônicas por, literalmente, enferrujar nosso organismo. O mesmo processo que faz o ferro enferrujar ou uma maçã cortada ficar marrom é o iniciador subjacente de doenças como a arterial coronariana, o câncer, a apoplexia, a artrite, a esclerose múltipla, o mal de Alzheimer, a degeneração macular, o diabetes, o mal de Parkinson, o lúpus e o mal de Crohn, dentre outras.
Os principais responsáveis pelo aumento exagerado de radicais livres no organismo, que causam o estresse oxidativo, são os exercícios físicos excessivos, estresse excessivo, poluição do ar, tabagismo, poluição da comida e da água, luz ultravioleta, medicamentos, radiação, hipertensão, alimentos gordurosos, diabetes e a homocisteína.
Sobre a homocisteína, escreverei um tópico específico, no futuro.
Portanto, o verdadeiro inimigo são os radicais livres. Eles conseguem lesar lipídios (gorduras), proteínas, paredes celulares, paredes vasculares e até mesmo o núcleo de DNA da célula. A lesão ocorre na forma de oxidação dos elementos mencionados.
A arma secreta usada no combate ao estresse oxidativo são os antioxidantes. Eles funcionam doando elétrons para aquelas moléculas cujos elétrons encontram-se desemparelhados. O problema é que a modernidade é responsável por um aumento descontrolado de radicais livres no nosso organismo, a ponto de nossos excelentes sistemas defensivos antioxidantes não conseguirem, por si sós, estabilizarem os níveis normais de radicais livres.
Daí surge a necessidade da suplementação de antioxidantes como meio de prevenção àquelas mais de setenta doenças às quais me referi acima.
Assim, para se prevenir de doenças cárdio-vasculares a solução é aumentar ao máximo a ingestão de nutrientes antioxidativos, principalmente aqueles cuja ação está diretamente ligada ao sistema cárdio-vascular, como a vitamina E, a vitamina C, a glutationa, o resveratrol, a coenzima q10, a l-carnitina, o ácido oxalacético, a quercetina e a água alcalina reduzida (redução é o contrário de oxidação). Sem esses nutrientes antioxidativos o infarto e o derrame acontecerão, mesmo que o colesterol LDL esteja baixíssimo. Aliás, como já demonstrei alhures, o LDL baixo acaba contribuindo para a ocorrência de infarto e derrame.
Como o estresse oxidativo interfere no organismo, propiciando a ocorrência das doenças cárdio-vasculares?
A resposta está no próximo tópico.

REFERÊNCIAS:

1-) Strand, Ray D. What Your Doctor Doesn’t Know About Nutritional Medicine May Be Killing You. Thomas Nelson; 1st edition, 2007.

2-) Kenneth, Cooper. The Antioxidant Revolution. Thomas Nelson, 1994.

3-) Nick Lane. Oxygen: The Molecule that Made the World. Oxford University Press, USA (March 26, 2004).

4-) Lester Packer, Carol Colman. The Antioxidant Miracle: Put Lipoic Acid, Pycnogenol, and Vitamins E and C to Work for You. Wiley; 1st edition (December 10, 1999).

5-) Bryce Wylde. The Antioxidant Prescription: How to Use the Power of Antioxidants to Prevent Disease and Stay Healthy for Life. Random House Canada (November 3, 2009).

6-) Annabelle Stevens, Carolyn Stone. Antioxidants and Free Radicals: What You Need To Know (Health Matters). Eternalspiralbooks.com; 2nd edition (January 16, 2012).

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COMO SURGEM AS DOENÇAS CÁRDIO-VASCULARES?

Restou claro até este ponto que o responsável pelo surgimento, desenvolvimento e desfecho das doenças cárdio-vasculares são os radicais livres, que em excesso dão origem ao estresse oxidativo. Este, por sua vez, ao oxidar nosso organismo, cria uma série de problemas, dentre os quais a inflamação crônica, a qual desencadeia uma grande quantidade de doenças devastadoras.
As doenças que estão ocupando o primeiro lugar em ocorrência no mundo, principalmente nos Estados Unidos da América, são os infartos e os derrames.
Vejamos a ação do estresse oxidativo no organismo como precursor de infartos e derrames, bem como qualquer outra doença ligada ao sistema cárdio-vascular.
Primeiramente, faz-se necessário entender a anatomia de uma artéria. A primeira camada de células dentro da artéria chama-se endotélio. A segunda camada, que é a área logo abaixo, é denominada espaço subendotelial. Na seqüência, vem a terceira e última camada, composta por células musculares.
Quase todos os pesquisadores acreditam hoje que o espessamento das artérias começa quando o estresse oxidativo lesa ou irrita o endotélio.
A ação do estresse oxidativo começa a causar lesões nas paredes internas dos vasos sanguíneos, ferindo o endotélio. Vai provocar, também, a oxidação do colesterol LDL, se este não estiver devidamente protegido por antioxidantes. Quando o LDL é oxidado, passamos a ter três tipos de colesterol, o HDL, o LDL natural e o LDL oxidado.
O LDL natural precisa estar protegido por antioxidantes para não ser oxidado. Enquanto ele está na corrente sanguínea, ele é protegido pela vitamina C, se os níveis desta estiverem em dia, que é uma vitamina hidrossolúvel. Quando o LDL natural sai da corrente sanguínea, ele perde a proteção da vitamina C. Agora ele vai precisar da proteção da vitamina E, da coenzima q-10, do resveratrol, da l-carnitina, da glutationa e do ácido oxalacético, para não ser oxidado. A vitamina E e a coenzima q-10 são lipossolúveis e, por isso, vão acompanhar o LDL natural seja lá qual for o lugar para onde este for, protegendo-o.
O endotélio, ferido pelo estresse oxidativo, vai apresentar microfissuras por onde o LDL natural vai começar a entrar, deixando assim a corrente sanguínea. Passando pelas microfissuras, o LDL natural vai ficar preso na segunda camada da artéria, que é o espaço subendotelial, onde ele não tem mais a proteção da vitamina C.
Preso no espaço subendotelial, se não estiver protegido pela vitamina E ou pela coenzima q-10, o LDL natural vai ser oxidado. Esse colesterol oxidado começa então a irritar o revestimento da artéria.
Nosso corpo tem um sistema defensivo projetado para proteger o endotélio da artéria. No caso da irritação do endotélio, nosso organismo responde enviando certos glóbulos brancos, chamados macrófagos, na tentativa de eliminar o nocivo LDL oxidado. Os macrófagos começam então a absorver o LDL oxidado na tentativa de minimizar a irritação do endotélio.
Quando não estamos oxidados pelo estresse oxidativo, os macrófagos circulam nas artérias, recolhendo e liberando o LDL natural. Isso é conhecido como mecanismo natural de feedback negativo. Por esse mecanismo, o LDL natural é excretado naturalmente do corpo, após cumprir sua função, não havendo nenhuma chance de ele se acumular nas artérias.
Porém, o mecanismo natural de feedback negativo fica gravemente comprometido quando os macrófagos começam a absorver o LDL oxidado. Neste caso, eles não conseguem excretar o LDL oxidado, porque não o reconhecem como substância natural, e passam a acumular mais e mais LDL oxidado em seus interiores.
Como já não há um mecanismo natural de feedback negativo, o macrófago fica tão abarrotado de colesterol LDL oxidado que vira uma célula espumosa. É exatamente o que você está imaginando: uma célula que parece uma bola de gordura. Essa célula espumosa adere então ao revestimento da artéria e acaba gerando o primeiro indício do espessamento das artérias, chamado de estria gordurosa.
A estria gordurosa é uma lesão inflamatória. É o passo inicial no processo chamado aterosclerose. Se o processo simplesmente parasse aqui, o corpo teria ao menos uma chance de eliminar esse defeito. Mas não é esse o caso. A camada fina e vulnerável de células que reveste nossas artérias é danificada ainda mais pelo próprio processo que deveria curá-la. Isso gera ainda mais inflamação, o que atrai mais macrófagos e converte o colesterol natural LDL em LDL oxidado. Isso provoca uma resposta inflamatória crônica na área em torno do revestimento de nossas artérias.
A inflamação crônica é a causa de ataques cardíacos, AVC’s, doenças vasculares periféricas e aneurismas. Em geral, essas são classificadas como doenças cárdio-vasculares, ou seja, doenças que envolvem as artérias de nosso corpo. Quando a inflamação das artérias persiste, a estria gordurosa começa a mudar. Não somente a inflamação atrai mais glóbulos brancos, como esses se transformam em macrófagos que continuarão a "engolir" mais LDL oxidado e a se estufarem, formando mais células espumosas. Isso faz surgir uma placa muito mais espessa, e o processo de espessamento das artérias atinge um estágio avançado.
Essa inflamação também gera um estímulo para que as células musculares que compõem a terceira camada da artéria se multipliquem. Essa multiplicação acarreta um maior espessamento da parede arterial, sendo esse processo denominado proliferação. Como resultado, a artéria começa a estreitar-se. Tal processo é um círculo vicioso. Não somente ocorre a geração de uma placa de gordura como também há um espessamento da parede da artéria.
Normalmente, o funcionamento da camada endotelial decorre da liberação de um importante produto chamado óxido nítrico. Durante a resposta inflamatória, contudo, a liberação apropriada de óxido nítrico é bloqueada no endotélio, causando seu mau funcionamento. Isso, em contrapartida, faz com que plaquetas adiram à placa e que a artéria ao redor desta sofra espasmos.
O evento final em cerca de 50% dos ataques cardíacos é a ruptura de uma dessas placas, acarretando a formação de um coágulo ao redor dessa placa rompida. Uma situação como essa provoca um fechamento agudo, abrupto e total dessa artéria, bloqueando o fluxo sanguíneo para aquela parte do corpo.
Placas potencialmente perigosas são, com freqüência, pequenas e podem até não causar um estreitamento significativo da artéria, dificultando assim o diagnóstico de doenças cardíacas antes da ruptura da placa. É por isso que as doenças do coração são tão silenciosas e insuspeitas até que a placa se rompa e bloqueie efetivamente a artéria.
O estresse oxidativo, que começou todo o processo, vai agora causar a avaria dessas placas, o que fará com que suas rupturas finalmente ocorram.
As artérias podem continuar se estreitando até o ponto em que ficam fechadas. Algum amigo ou parente teu já teve de injetar contraste nas artérias para descobrir se possuía estreitamentos severos das artérias coronárias? Esses pacientes costumam ter como
sintomas dores no peito, ou o que os médicos chamam de angina instável. Em situações como essa, tais médicos abrem os vasos mediante uma angioplastia (dilatação por meio de um pequeno balão introduzido dentro do lúmen da artéria), ou criam um desvio dos bloqueios por meio de cirurgia (pontes de safena ou mamária).
Se tivesse de passar um dia acompanhando um cardiologista ou um cirurgião cardiovascular por um hospital, você logo perceberia que ele passa a maior parte do tempo "apagando incêndios". Ele costuma tratar pacientes que estão no auge do processo inflamatório, concentrando-se totalmente em tentar salvar uma vida de modo heróico. Não resta muito tempo para ensinar aos pacientes as mudanças de estilo de vida necessárias a retardar ou mesmo reverter essa doença devastadora, evitando, assim, a necessidade futura de seus serviços. É a medicina tradicional em ação.
Como se percebe, mesmo que você baixe teu colesterol, ainda assim a oxidação do LDL natural vai ocorrer, se não houver quantidades suficientes de antioxidantes no organismo. Isso demonstra que mesmo um nível absurdamente baixo de LDL natural vai continuar sendo oxidado, na ausência ou insuficiência de antioxidantes. Se o estresse oxidativo for combatido pelos antioxidantes, um colesterol de 1000 não tem poder de causar nenhum dano nas artérias.
Para deter o estresse oxidativo, o corpo necessita de antioxidantes em quantidade suficiente para dar conta de todos os radicais livres, e os antioxidantes necessitam de todos os nutrientes de apoio para bem cumprirem sua função. Esses ingredientes atuam em sinergia, na busca pela meta final de derrotar o estresse oxidativo. É importante que as pessoas proporcionem todos os nutrientes às células e tecidos, e em níveis otimizados. Elas têm que barrar o processo inflamatório antes que ele inicie. Portanto, recomendo a maior quantidade possível de vitamina E e coenzima q-10 dentro do próprio colesterol LDL, como meio de evitar que este seja oxidado.
A boa notícia é que os antioxidantes e seus nutrientes de apoio podem eliminar ou, ao menos, reduzir significativamente todas as causas de inflamação das artérias. Centenas de estudos clínicos sobre doenças cardíacas constatam benefícios significativos à saúde pelo uso de suplementos nutricionais. É a medicina nutricional prevenindo, e não remediando, como o faz a medicina tradicional.
O papel particular de cada um dos nutrientes em retardar ou prevenir a reação inflamatória será objeto de tópicos futuros.

REFERÊNCIAS:

1-) Strand, Ray D. What Your Doctor Doesn’t Know About Nutritional Medicine May Be Killing You. Thomas Nelson; 1st edition, 2007.

2-) Lester Packer, Carol Colman. The Antioxidant Miracle: Put Lipoic Acid, Pycnogenol, and Vitamins E and C to Work for You. Wiley; 1st edition (December 10, 1999).

3-) Annabelle Stevens, Carolyn Stone. Antioxidants and Free Radicals: What You Need To Know (Health Matters). Eternalspiralbooks.com; 2nd edition (January 16, 2012).

4-) Bryce Wylde. The Antioxidant Prescription: How to Use the Power of Antioxidants to Prevent Disease